
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE, desenvolvida em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, revelou que, em 2021, 1,1% da população brasileira foi vítima de roubo no país – totalizando, aproximadamente, 1,8 milhão de pessoas.
De acordo com o Instituto, a maior parte das vítimas sofreu roubo de bens fora do domicílio, seguido de roubo em seu próprio domicílio. No primeiro tipo de crime, o uso de arma foi acima de 80%, porcentagem superior aos crimes ocorridos dentro de domicílios. A pesquisa também aponta que a arma de fogo foi o tipo mais comum utilizada em roubos, especialmente em roubos de veículos como carros e motos.
Nos crimes registrados fora do domicílio, os itens mais visados foram celulares (83,7%), dinheiro (36,3%), documentos (23,4%), cartão de débito/crédito (18,5%) e joias ou relógios (10%).
Já nos roubos dentro de casa, celulares e dinheiro continuam sendo os itens mais citados, acompanhados de aparelhos eletrodomésticos (18,9%), roupas (12,2%) e computadores (7,9%).
A pesquisa ressalta que nem todas as vítimas procuraram a polícia após o crime. A taxa de procura para roubos é maior para as vítimas de furtos de carros (91%), seguido de motos (82,5%) e vítimas que sofreram o crime fora do domicílio (57,9%).
Nas ocasiões em que a vítima não procurou a polícia ou a guarda municipal para realizar a queixa, o principal motivo citado foi “não acreditava na polícia”, acompanhado de “recorreu a terceiros ou resolveu sozinho(a)”, “falta de provas” e “medo de represália”.